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COMUNICADO ? IMPRENSA

Integra??o Regional ¨¦ Fundamental para a Competitividade Futura de ?frica

9 de maio de 2013



Cidade do Cabo, ?frica do Sul, 9 de Maio de 2013 ¨C Os progressos feitos pelas economias africanas em termos de crescimento econ¨®mico dever?o ser acompanhados por esfor?os para promover a competitividade de longo prazo, para que o continente possa garantir melhorias sustent¨¢veis nos seus padr?es de vida, diz o recente relat¨®rio Africa Competitiveness Report 2013 (Relat¨®rio sobre a Competitividade em ?frica 2013), divulgado hoje.

O relat¨®rio, sob o tema Conectando os Mercados Africanos de uma Forma Sustent¨¢vel, ¨¦ elaborado conjuntamente pelo Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Mundial e o F¨®rum Econ¨®mico Mundial. A integra??o regional ¨¦ um ve¨ªculo fundamental para ajudar ?frica a aumentar a sua competitividade, diversificar a sua economia de base e criar emprego suficiente para uma popula??o jovem e em urbaniza??o acelerada. O relat¨®rio apresenta os principais desafios pol¨ªticos para o estabelecimento de uma maior integra??o regional:

  • Diminuir as diferen?as de competitividade: A competitividade de ?frica como um todo fica atr¨¢s de outras regi?es emergentes ¨C em especial na qualidade das suas institui??es, infraestruturas, pol¨ªticas macroecon¨®micas, educa??o e ado??o tecnol¨®gica ¨C ao mesmo tempo que persistem enormes diferen?as entre as economias africanas mais e menos importantes. O relat¨®rio avalia o sucesso de ?frica na cria??o dos fatores ambientais e sociais necess¨¢rios para lidar ou mediar estes desequil¨ªbrios.
  • Facilitar as trocas comerciais: As exporta??es africanas continuam demasiadamente concentradas nas mercadorias e a sua quota do com¨¦rcio mundial ¨¦ ainda reduzida, apesar das numerosas comunidades econ¨®micas regionais e da liberaliza??o dos mercados nacionais. O com¨¦rcio intra-africano ¨¦ particularmente reduzido. O relat¨®rio identifica uma administra??o fronteiri?a complexa e n?o transparente, em particular quanto a procedimentos importa??o-exporta??o, a fraca utiliza??o de tecnologias de informa??o e comunica??o (TIC) um d¨¦fice de infraestruturas persistente, como constituindo as maiores barreiras a n¨ªveis mais elevados de integra??o regional. Mostra igualmente que estes desafios s?o mais pronunciados nas economias africanas do interior.
  • Construir melhores infraestruturas: O d¨¦fice africano de infraestruturas representa um enorme obst¨¢culo ¨¤ integra??o regional, um problema tornado mais patente pelo crescimento dos mercados de consumo e pela urbaniza??o. O desenvolvimento de infraestruturas adequadas e eficientes ir¨¢ ajudar as economias africanas a aumentar a produtividade na ind¨²stria transformadora e no fornecimento de servi?os, contribuir para melhorias na sa¨²de e na educa??o e ajudar a uma distribui??o mais equitativa das riquezas nacionais. O relat¨®rio examina como desenvolvimentos na energia, transportes e TIC podem ser realizados para maximizar os benef¨ªcios da integra??o regional.
  • Investir em polos de crescimento: Definidos como investimentos geralmente p¨²blico-privados plurianuais, destinados a acelerar as ind¨²strias exportadoras e respetiva infraestrutura de apoio, os polos de crescimento representam formas importantes de construir capacidade produtiva e de impulsionar a integra??o regional atrav¨¦s da atra??o de investimento. Dado que o Banco Mundial vem investindo em polos de crescimento h¨¢ j¨¢ alguns anos, o relat¨®rio analisa como implantar boas pr¨¢ticas para obter mais benef¨ªcios em todo o continente.

¡°O crescimento de ?frica precisa de ser visto no contexto internacional alargado, em que ganhos de crescimento econ¨®mico encorajadores escondem uma fraqueza subjacente na sua competitividade de longo prazo. A integra??o regional ¨¦ fundamental para resolver esta fraqueza mediante a presta??o de benef¨ªcios sociais e econ¨®micos mais alargados e dever¨¢ ser uma prioridade dos l¨ªderes africanos ao procurarem garantir que ?frica cumpre a sua promessa,¡± afirmou Jennifer Blanke, Economista-Chefe do F¨®rum Econ¨®mico Mundial.

¡°Um elevado crescimento econ¨®mico sustentado acontece frequentemente num ambiente em que existe um desenvolvimento significativo da infraestrutura. ? portanto imperativo que o planeamento de projectos de infraestruturas a n¨ªvel nacional e regional seja associado a um enquadramento regulamentar e jur¨ªdico que permita um maior envolvimento do setor privado no desenvolvimento de infraestruturas, apoiado num modelo de parcerias p¨²blico-privadas. Mais investimento em infraestruturas em ?frica ¨¦ fundamental para a competitividade e produtividade do continente, e contribui para a inclus?o espacial, reduzindo desigualdades espaciais" diz Mthuli Ncube, Economista-Chefe e Vice-Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BD).

¡°Numa altura em que se concentram no aumento da sua competitividade, os pa¨ªses africanos est?o tamb¨¦m a experimentar novas abordagens - como os polos de crescimento ¨C para dinamizar o investimento e o crescimento sustent¨¢vel,¡± diz Gaiv Tata, Diretor para a Regi?o ?frica. ¡°O alargamento do acesso e da entrada nos mercados regionais de ?frica pode impulsionar a cria??o de emprego.¡±

Igualmente inclu¨ªdos no relat¨®rio est?o os perfis detalhados da competitividade de 38 economias africanas. Os perfis oferecem um resumo exaustivo dos motores de competitividade de cada um dos pa¨ªses abrangidos pelo relat¨®rio, e s?o utilizados por decisores pol¨ªticos, estrategas comerciais e outros intervenientes chave, bem como por aqueles com interesses na regi?o.

Com o apoio do Governo da ?frica do Sul, o F¨®rum Econ¨®mico Mundial sobre ?frica ter¨¢ lugar na Cidade do Cabo, ?frica do Sul, entre 8 e 10 de Maio. A reuni?o contar¨¢ com mais de 865 participantes provenientes de mais de 70 pa¨ªses. Sob o tema Cumprindo a Promessa Africana, a agenda da reuni?o integrar¨¢ tr¨ºs pilares: Acelerar a Diversifica??o Econ¨®mica; Promover Infraestruturas Estrat¨¦gicas; e, Libertar o Talento Africano.

Os copresidentes da reuni?o s?o Frans van Houten, Administrador Executivo e Presidente do Conselho de Gest?o e da Comiss?o Executiva, Royal Philips Electronics, Pa¨ªses Baixos; Mo Ibrahim, Chairman, Mo Ibrahim Foundation, Reino Unido; Mustafa Vehbi Ko?, Presidente do Conselho, Ko? Holding, Turquia; Frannie L¨¦autier, Secret¨¢ria Executiva, The African Capacity Building Foundation, Zimbabwe; e Arif M. Naqvi, Fundador e Presidente Executivo, Abraaj Capital, Emiratos ?rabes Unidos.

Encontrar¨¢ informa??o adicional sobre este estudo em  www.worldbank.org/africa/acr,    or

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COMUNICADO ? IMPRENSA N?
2013/379/AFR

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